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Em audiência pública, vereadores cobram Cagece após reclamações sobre contas abusivas em Juazeiro do Norte
O encontro foi marcado por relatos de contas consideradas abusivas, dificuldades de abastecimento e atendimentos presenciais que resultaram na redução imediata de cobranças.
Rogério Brito
Na audiência, a Cagece forneceu explicações principalmente sobre falhas no abastecimento de água | Foto: Guto Vital/ Miséria/M1
Na audiência, a Cagece forneceu explicações principalmente sobre falhas no abastecimento de água | Foto: Guto Vital/ Miséria/M1

A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte realizou, nesta sexta-feira (12), uma audiência pública para discutir reclamações sobre os serviços prestados pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). O encontro foi marcado por relatos de contas consideradas abusivas, dificuldades de abastecimento e atendimentos presenciais que resultaram na redução imediata de cobranças.

O presidente da Câmara, vereador Felipe Vasques (Agir), conduziu a audiência e classificou a situação como grave, especialmente para famílias de baixa renda. Segundo ele, as contas elevadas não encontram justificativa técnica e precisam ser corrigidas com urgência.

“A gente vê essa situação de contas extremamente absurdas para pessoas pobres, como completamente absurda… Não há justificativa para isso, e a gente precisa resolver esse problema o mais urgente possível”, afirmou.

Um dos casos apresentados durante a audiência envolveu uma moradora do bairro Triângulo. A conta de água dela, inicialmente no valor de R$ 1.225,70, foi reduzida para R$ 137,00 após reclamação na companhia. Para Vasques, o episódio reforça a gravidade da cobrança indevida.

“Uma conta de R$ 1 mil descer para R$ 100 é, no mínimo, uma cobrança indevida. E cobrança indevida, pelo Código do Consumidor, é crime. A pessoa tem direito a ser ressarcida em dobro”, afirmou.

Durante o evento, 25 atendimentos foram realizados, resultando em encaminhamentos diretos à Cagece. Na audiência, a companhia forneceu explicações principalmente sobre falhas no abastecimento de água.

Apesar de a Cagece ter assegurado que o problema deve ser solucionado até meados do próximo ano, Vasques criticou a demora e ressaltou os impactos sofridos pelos moradores. “Quando você pega uma pessoa dentro de casa que passa algumas horas sem água, já é péssimo. Você passar dias e dias é completamente sem sentido”, completou.

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