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“Estou sendo vítima de uma tramoia política”, afirma Glêdson Bezerra, após ação do MPCE
Casa do atual prefeito de Juazeiro foi alvo de buscas em operação do MPCE com Polícia Civil
Cícero Dantas
Foto: Toni Sousa

Na manhã desta quarta-feira (13), o Prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, foi alvo da operação “Nullum Pactum ”, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Além do atual prefeito, também foram alvos da investigação a atual e o ex-secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos do município, três empresários e as sedes das empresas dos investigados. Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Juazeiro do Norte, Aquiraz e Tejuçuoca.

A equipe de Reportagem do Site Miséria participou da coletiva de imprensa realizada, no final da manhã desta quarta, na sede do Centro Administrativo do Município.  

O atual prefeito de Juazeiro afirmou que está sendo alvo de perseguição política. “Estou sendo vítima de uma tramoia política para desgastar minha imagem em pleno ano eleitoral”, afirmou Glêdson. 

De acordo com o gestor, desde que o município foi procurado pela  Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), em junho de 2023, foram disponibilizados todos os documentos solicitados e prestaram o apoio necessário para possíveis investigações. 

Tive uma audiência com o Diretor da Procap e afirmei que nos colocaria a plena disposição para entregar todo e qualquer documento necessário para provar o óbvio. Baixar [o preço do serviço de limpeza pública do município] que custava 4,5 milhões para 2,2 milhões, pensando no bem do povo de Juazeiro do Norte”, comentou Glêdson Bezerra sobre o contrato com a empresa MM, responsável pela coleta de limpeza pública na cidade. 

Glêdson afirmou também que após a visita da Procap, em nenhum momento houve uma nova solicitação ou pedido de audiência do órgão. 

Além do Prefeito Glêdson, a atual e o ex-secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos também são alvos da investigação. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), atendendo o pedido do MPCE,  determinou o afastamento por 180 dias da secretária de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Genilda Ribeiro Oliveira, e as quebras dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos para aprofundar as investigações.

Confira a entrevista completa:

 

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