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“Exigências inviáveis”, explica Adece sobre fim do projeto de montadora de ônibus no Ceará
O projeto previa a instalação da empresa no Porto do Pecém e um investimento de aproximadamente R$20 bilhões.
Paulo Junior
Foto: Divulgação

Foi noticiado recentemente que a empesa de ônibus Higer Bus desistiu de seguir com o projeto de implantação de uma fábrica no Ceará. A informação, dada pelo portal O Povo+, mobilizou parte do conjutno de forças que hoje integra o governo do Ceará, incluindo a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), que publicou nota explicando o que levou ao cancelamento do projeto.

De acordo com a Adece, a interrupção ocorreu pela inviabilidade de atender às exigências feitas pela empresa chinesa. Na nota, a Adece detalha que desde 2022 o projeto vinha sendo debatido, e que naquele ano chegou a ser assinado um Memorando de Entendimento.

Na nota, a agência cearense pontua, ainda, que uma série de reuniões na China e no Ceará se realizaram a fim de viabilizar o investimento estimado de cerca R$20 bilhões. Todavia, no texto da Adece, as condições apresentadas pela Higer Bus não eram “viáveis” ao estado, pois solicitava uma “suposta garantia de mercado”.

Em princípio o objetivo era que a Higer Bus atendesse a demanda de troca de frotas das cidades brasileiras e América do Sul por meio de uma montadora instalada no Pecém. A empresa traria veículos elétricos e a hidrogênio. O investimento era considerado relevante para o estado pela capacidade de geração de empregos, cerca de 400 postos de trabalho diretos, além de aumentar a balança comercial do Ceará, já que haveria exportação para países como Uruguai e Argentina.

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