Foto: Câmara dos Deputados
A CPI do motim, deu inicio nesta terça-feira (5) aos depoimentos na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), ouvindo o policial Cleyber Barbosa Araújo, que é presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS).
Na ocasião, o Relator da CPI, Elmano de Freitas (PT) afirmou que a APS é um “braço politico de um grupo politico partidário”, ligado ao Deputado Federal licenciado, Capitão Wagner (UB). Além de alegar que seus diretores usaram empresas fantasmas para financiar os protestos dos PM´s em 2020.
Através de sua assessoria, Wagner afirma que parlamentares estão usando a CPI para trabalhar por interesse político de responsáveis pelos resultados negativos da segurança pública no estado do Ceará.
Capitão Wagner relata que é estranho com todos os problemas sociais e de segurança no estado, os Deputados Estaduais fecharem os olhos para os reais problemas. “Causa estranheza que, mesmo com os graves problemas que o Ceará enfrenta, como ter mais de 5 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza, ser o segundo Estado mais violento do país, ter o maior número de perda de vidas por Covid da região Nordeste, a Assembleia Legislativa feche os olhos para o sofrimento dos cearenses e passe a trabalhar pelo interesse político dos responsáveis por esses resultados negativos”, afirma.
O pré-candidato ao Governo do Ceará, comenta que não é estranho que os Deputados da Alece, usem esta CPI para fins eleitorais e que os eleitores não são bobos e não irão cair neste jogo. “Não é de se estranhar que parte dos Deputados da Casa estejam utilizando uma CPI para fins eleitorais, em razão do pleito que se aproxima. O eleitor não é bobo e o cearense é mais inteligente do que eles pensam e, também por isso, não caem mais nesse jogo antigo e retrógrado de quem quer desviar a atenção do que realmente importa, que são os problemas que nós cearenses enfrentamos todos os dias.”, reforça.
O Deputado Federal, esclarece que durante seu mandato de Presidente da Associação citada, mudou o estatuto para que nenhum Deputado Estadual ou Federal, pudesse fazer parte de sua diretoria e usar a entidade para fins políticos. “Esclareço também que estarei vigilante e tomarei as medidas judiciais cabíveis para não permitir ilações que sejam utilizadas para criar falsas narrativas que envolvam o meu nome.”, conclui.

