
Giovanni Sampaio e Aloísio Brasil - Fotos: reprodução/ Instagram
O diretor do Hospital Regional do Cariri, Giovanni Sampaio, alertou para a necessidade de atenção da Polícia Federal (PF) e de outros órgãos de segurança em relação à presença do ministro da Educação, Camilo Santana, durante a Festa do Pau da Bandeira, que ocorre neste domingo (1) em Barbalha. Giovanni expressou preocupação após o suplente de deputado estadual Aloísio Brasil (União) ter convocado um “apitaço” contra o ministro.
“A Polícia Federal, os órgãos de segurança, têm que entender que o Camilo é um ministro de Estado. Um ambiente que está convocando para manifestações é de festa, com muitas pessoas, idosas, crianças. Um tumulto pode gerar qualquer desavença, as pessoas correrem, machucar crianças, e quero responsabilizar essas pessoas, o Dr. Aloísio”, afirmou Giovanni.
A declaração do médico gerou reação de Aloísio, que usou as redes sociais para rebater as críticas. Segundo o suplente, o protesto será pacífico, formado em sua maioria por mulheres com apitos e faixas para cobrar, diz ele, promessas não cumpridas pelo ministro nas eleições de 2024, como reverter o contrato com a Ambiental Crato.
“Diferente de você, que tem inúmeros processos, com problemas com inúmeras pessoas por agressão e confusão, eu não tenho esse perfil. Eu não ando armado, diferente de muitos, para você estar chamando as forças especiais ou a Polícia Federal. Só vai ter mulheres, pessoas de bem. Você deveria tomar conta do Hospital Regional”, disse Aloísio.
O secretário estadual dos Recursos Hídricos, Fernando Santana, também entrou no bate-boca virtual e saiu em defesa de Camilo. Ele considerou a manifestação como uma ameaça ao ministro e pediu respeito ao titular do MEC. “Ninguém pode ir para essa festa querer intimidar as pessoas”, afirmou Fernando. Aloísio também respondeu ao secretário: “Que ameaça, deputado? Não existe isso. Somos pessoas sérias, ordeiras.”