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Glêdson comenta vitória por 7 a 0 que manteve seu mandato e esclarece progressões
Em entrevista ao Miséria, Glêdson contestou a acusação de que teria usado o cargo para conceder benefícios a servidores em período vedado.
Rogério Brito
gledson tarso
Foto: Guto Vital/ Miséria

O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), comentou nesta sexta-feira (27) a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) que julgou improcedente o recurso da coligação “Fé, União e Trabalho” contra ele e seu vice, Tarso Magno (PP). Por unanimidade (7×0), os membros do TRE-CE rejeitaram o pedido de cassação dos mandatos por suposto abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2024.

Em entrevista ao Miséria, Glêdson contestou a acusação de que teria usado o cargo para conceder benefícios a servidores em período vedado, incluindo o anúncio do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) para mais de 300 professores. Segundo ele, a medida só foi possível em 2024 porque o município ficou abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Eu dei várias entrevistas e sempre falava: eu só posso conceder as progressões quando Juazeiro ficar abaixo de 51,3%, que é o que tá previsto na LRF. E pasmem, nós terminamos 2024 com 48,8%, mesmo com as progressões. Num ano eleitoral que normalmente os prefeitos se sentem meio tentados a conceder empregos, inchar a máquina, mas não, a gente fechou no mais baixo patamar”, disse.

Em primeira instância, a Justiça Eleitoral já havia julgado a ação improcedente. A coligação recorreu, mas o TRE-CE manteve a decisão favorável ao prefeito e ao vice. Outro processo contra Glêdson Bezerra, por suposto uso indevido da máquina pública para fins eleitorais, ainda aguarda julgamento.

Assista:

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