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A expectativa do governo é utilizar o Dia da Indústria, comemorado em 25 de maio, para anunciar o programa de incentivo ao novo carro popular. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o lançamento do programa deverá acontecer na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em detalhamento conseguido pelo jornal paulista, ficou expresso que o desejo do governo Lula (PT) é direcionar atenções a no mínimo três pontos centrais: incentivo ao uso de componentes nacionais, redução da carga tributária e programa de financiamento para veículos. A perspectiva é de envolvimento de toda a cadeia produtiva, indo além das montadoras.
O projeto será tocado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), ele também é o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Indica-se que o objetivo da administração federal é reduzir o valor dos carros dito de entrada, ou seja, mais populares, para uma faixa que varie entre R$50.000,00 e R$60.000,00.
Pontua-se que o governo não tem debatido o programa com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A decisão considerou o fato de que a associação não congrega todas as montadoras que operam no país. Dessa forma, o Ministério da Indústria e Comércio tem buscado debater a proposta de programa diretamente com cada montadora, priorizando as que de fato contam com modelos de entrada e que, em avaliação promovida pelo executivo federal, despertam interesse da população.
Pontua-se que o projeto atende aos anseios notórios do presidente Lula (PT) que, em diversas oportunidades, criticou o preço dos automóveis, chegando a afirmar que não existia mais carro popular no país. A ação também visa trazer parte da indústria ao debate sobre a taxa básica de juros, que vem sendo mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano.

