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Jacqueline Gouveia: “eu sinto que o Republicanos valoriza mais quem é da Igreja Universal”
A vereadora de Juazeiro do Norte deixou o Republicanos e foi para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), apadrinhada por Eunício Oliveira
Alan Clyverton
Jacqueline Gouveia no evento de filiação ao MDB, na manhã desta terça-feira (8) (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Na manhã desta terça-feira (8), o partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB) realizou evento de filiação do deputado estadual Nelinho e das vereadoras Jacqueline Gouveia e Auricélia Bezerra, em Juazeiro do Norte.

O evento aconteceu em um hotel da cidade e contou com a presença do ex-senador Eunício Oliveira, padrinho na sigla dos três novos emedebistas.

Na solenidade, Auricélia afirmou que aguarda a liberação de sua atual sigla, Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), para ir para o MDB. Jacqueline optou por não aguardar a liberação do Republicanos e assinou a ata de filiação.

Jacqueline e Auricélia vão disputar votos para o cargo de deputada estadual. As duas são pré-candidatas. Ao anunciar a pré-candidatura, Bezerra afirmou que vai fazer campanha “ao lado” de Gouveia.

Em 2018, Jacqueline concorreu ao cargo de deputada estadual, pelo Republicanos (à época, PRB), e obteve 18.397 votos, não chegando a ser eleita. Nas eleições de 2020, foi a candidata a vereadora mais votada de Juazeiro do Norte, com 4.212 votos.

À equipe de reportagem do Site Miséria, no evento de filiação da manhã desta terça-feira (8), Jacqueline confirmou a tendência a fazer dobradinha com Eunício no Cariri. Ele vai disputar o cargo de deputado federal.

Ainda ao Site Miséria, Jacqueline afirmou que o MDB foi o partido no qual ela sentiu “firmeza e chances reais” para conseguir seus objetivos políticos. “Eunício não me viu apenas como uma bucha (candidatura para puxar votos para a coligação), que é o que acontece com muitas mulheres que são inseridas na política. A maioria, infelizmente, são usadas como buchas”.

Como o mandato parlamentar é dado ao partido, a atual sigla de Jacqueline, o Republicanos, pode acusá-la de traição partidária e pedir seu mandato de vereadora, o que a coloca em um “tudo ou nada” na disputa para estadual.

Sobre o Republicanos, Jacqueline disse: “Eles ainda estão relutando para que eu não saia do partido, mas eu acho que para conseguir uma mudança significativa a gente tem que enfrentar os obstáculos […] O Republicanos para mim é passado. Respeito demais o partido, mas não combina comigo. Eu sou católica […] Eu sinto que o Republicanos valoriza mais quem é da Igreja Universal”.

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