Foto: Reuters/Jonathan Ernst
O atual presidente dos Estados Unidos da América (EUA), o Democrata Joe Biden, anunciou na manhã desta terça-feira (25) que irá concorrer a reeleição em 2024, e que deverá começar em breve uma densa campanha pela indicação de seu partido. A confirmação de Biden finda rumores que vinham circulando desde o ano passado, e também indica um recuo do presidente americano, que ao se eleger, em 2020, afirmou que não pretendia disputar uma eventual reeleição.
A realidade é que Biden se posiciona para a disputa da indicação de seu partido sem nenhum adversário efetivo, a única que poderia despontar como alternativa, em princípio, seria a hoje vice-presidente, Kamala Harris. Porém, a senadora distanciou-se bastante dos holofotes desde que assumiu a posição, o que exigiria um árduo trabalho de construção de base, caso ela desejasse concorrer à vaga – o que é muito improvável – já que Kamala provavelmente seguirá com Biden na disputa pela reeleição.
“Cada geração tem um momento no qual teve que defender a democracia. Defender suas liberdades fundamentais. Acredito que este é o nosso momento. É por isto que estou concorrendo à reeleição como presidente dos Estados Unidos. Juntem-se a nós. Vamos concluir o trabalho“, escreveu Joe Biden no Twitter.
Idade
O Democrata deve sofrer fortes questionamentos sobre sua idade, já que caso reeleito ele encerraria o segundo mandato com 86 anos. Hoje o presidente tem 80 anos de idade. Esse contexto gera fortes questionamentos na oposição, que afirma constantemente que “Biden está desconectado da realidade“.
Todavia, internamente, entre os eleitores que se autodeclaram democratas, também não há consenso sobre o tema, já que um levantamento divulgada pela rede de TV NBC, apontou que pouco mais de 50% dos democratas consideram que o Biden não deveria disputar a reeleição.
Quando questionado sobre o tema, o presidente dos EUA afirma que as pessoas devem observar suas vitórias, já que o político vem de um ciclo favorável no Congresso americano, e também estaria vivendo uma boa fase na política externa.

