O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) está sendo processado pelo sindicalista juazeirense Valdir Medeiros. Servidor público na cidade de Barbalha e residindo em Juazeiro do Norte há 40 anos, Valdir natural de Cedro-Pernambuco, mas se diz juazeirense.

O processo foi enviado à Câmara dos Deputados para o presidente da Casa, deputado federal Rodrigo Maia (DEM) para este colocar sob apreciação dos pares o pedido de perda do cargo de presidente, bem como a inabilitação para exercer função pública pelo prazo de oito anos.

Ainda de acordo com o pedido, Valdir indicou três testemunhas. As jornalistas Vera Magalhães e Patrícia Campos Melo e o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Vale destacar a denúncia, no momento, não implica em nenhuma sanção ao presidente Bolsonaro.

Pede ainda que as testemunhas sejam ouvidas na instrução da denúncia e solicita a presença da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Em conversa com a reportagem do site Miséria, Valdir afirmou que o Brasil passa por uma das piores crises da história.” Crise essa que não é só econômica, mas sim sanitária com a pandemia do Covid-19 no Brasil e no mundo. Se não bastasse tudo isso, ainda temos um presidente da República que acelera e agoniza essa crise, que pode se prolongar por vários meses” disse.

Comprovante emitido pelos Correios da postagem como o pedido de Valdir Medeiros – rastreador do AR JU746425425BR (Foto: Cedida ao site Miséria)

“Todos os dias, o presidente comete um crime contra os poderes constituídos deste país e a imensa população que clama por justiça social” comentou Valdir destacando ainda que “(…)os crimes, em tese, envolvem ainda a Constituição do Brasil, as mulheres, as minorias, a imprensa livre e a saúde da nossa população. O presidente de forma recorrente promove instabilidade junto à população e às instituições do Brasil… Isso deve ser freado (…)”, ponderou.

Valdir classificou Bolsonaro de insensato por conta do episódio onde o presidente convocou a população para as manifestações do dia 15 de março. “Os grandes juristas desse país reiteram que o presidente comete crime de responsabilidade no exercício do cargo”, acrescentou afirmando que se sente na obrigação de denunciar os atos do presidente que tachou como “(…) atos descabidos e falta de decoro do presidente à frente dos destinos da nação (…)”.

Segue abaixo uma cópia do pedido enviado à Câmara dos deputados