A Justiça da 69° Zona Eleitoral de Aurora solicitou a entrega de novas documentações para auxílio na investigação contra o  atual prefeito da cidade, Marcone Tavares (PT), movida pela coligação “Pra cuidar do nosso povo” que perdeu as últimas eleições municipais. De acordo com a acusação, Marcone teria abusado do poder político durante as eleições ao contratar temporariamente em período eleitoral. 

Nos últimos dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro foram realizadas audiências para coleta de depoimentos. Agora, tanto a Policlínica Acilon Gonçalves, quanto o município deverão encaminhar, no prazo de 72 horas, uma série de documentos, que ajudarão a embasar o julgamento do caso.

Entre eles estão os ofícios, memorandos ou e-mails protocolados pelo setor competente da Policlínica que tratam de solicitação ou justificativa para a contratação de médicos especialistas no ano 2024, a cópia de prontuários assinados pelos médicos especialistas, os contratos firmados entre os especialista e a cidade, além do controle de jornada de trabalho que indique os dias e horários de atuação entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2024.

Ainda, cabe à gestão encaminhar o edital do processo seletivo, certidão funcional dos especialistas vinculado à Policlínica, lista de todos os contratados em 2024, remuneração das pessoas exoneradas, demitidas ou com vínculos encerrados. 

A justiça também solicitou os documentos que indiquem, de forma específica, a justificativa para contratação de pessoas no ano de 2024 e a elevação no pagamento de valores, superiores à inflação, às pessoas contratadas pelo município sob qualquer regime de vínculo jurídico, considerando os anos de 2023 e 2024.

O não envio dos documentos pode acarretar em multa diária no valor de R$10 mil. Até o momento, Marcone nega todas as acusações.