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Moradores usam Tribuna da Câmara para exigir solução de problema histórico no bairro Lagoa Seca
Há 18 anos à frente da associação, João Almeida mobiliza moradores do bairro no intuito de unir forças para conseguir a solução definitiva do problema
Viviane Bastos

A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte recebeu nesta quinta-feira (12), representantes da Associação Comunitária Lagoa Seca (ACOLS) que trataram de uma temática antiga: a falta de drenagem no bairro que acarreta prejuízos aos moradores no período de chuvas.

Usaram a Tribuna da Câmara, o presidente da ACOLS, João Almeida e a professora Nailê Feitosa. Há 18 anos à frente da associação, João Almeida mobiliza moradores do bairro no intuito de unir forças para conseguir a solução definitiva do problema.

No dia 2 de maio, foi realizada uma reunião com o objetivo de buscar, junto às autoridades, o apoio necessário para realizar a obra de drenagem que é estimada em R$ 16 milhões. De acordo com João Almeida, durante o encontro, que reuniu a gestão municipal, foi informado que não há recursos suficientes para a obra.

Foto: Josimar Segundo

Na Câmara Municipal, João Almeida chamou atenção para o problema. Durante sua fala, o representante mostrou placas de veículos que são arrancadas durante as inundações. “Estamos pedindo o mínimo: nosso direito de ir e vir”, disse. Na avaliação do presidente, essa situação é apenas um pequeno detalhe diante do tamanho dos problemas enfrentados por quem mora no local. “Quando chove, as pessoas veem as águas inundando suas casas”, lamentou.

Com um discurso forte, a professora Nailê Feitosa exigiu a união dos políticos. “Precisamos dos nossos representantes tanto na esfera municipal quanto na estadual e até federal”, enfatizou.

Município tenta viabilizar recursos

A maior parte dessas questões tem origem histórica, portanto, as soluções não são simples e imediatamente executáveis, exigem tempo e planejamento, segundo informou a Secretaria de Infraestrutura de Juazeiro do Norte (Seinfra).

Ao Site Miséria, a pasta esclareceu que para sanar esse problema será necessário concretizar obras de macrodrenagem, algo que exige um elevado nível de recursos. Em nota, a Seinfra informou que busca viabilizar formas de ampliar o quantitativo de recursos disponíveis para investimento.

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