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No primeiro turno, 4 em cada 5 presos votaram em Lula
O resultado foi parecido com a votação a eleição em 2018, quando Bolsonaro disputou o cargo com Fernando Haddad (PT)
Romario Sousa
Foto: Reprodução

Um levantamento feito pelo jornal O Antagonista, mostra que o candidato a Presidência da Republica, Luís Inácio Lula da Silva (PT), obteve uma larga vantagem sobre os demais candidatos na votação que ocorreu entre presos provisórios, no primeiro turno das eleições presidenciais 2022.

De acordo com o portal, foram contabilizados votos de boletins de urna em 222 seções eleitorais destinados ao voto de presos provisórios em todo o país. A legislação garante o direito ao voto deste público por inda não terem suas sentenças transitadas em julgado.

Nestas seções, Lula obteve 80,59% dos votos válidos nas seções, contra 15,79% de Jair Bolsonaro (PL). Dos 14.653 presos autorizados, 11.363 votaram e deste total, Lula teve 8.883 votos e predominância em 208 das 222 seções.

Já o Presidente Jair Bolsonaro, teve 1.741 votos e levou a melhor em apenas 13 seções e em uma ocorreu empate com 7 votos para cada. Os demais candidatos também receberam votos, porém em uma escala menor.

Simone Tebet (MDB) teve 152 votos (1,38%), Ciro Gomes (PDT) recebeu 150 (1,36%) e Soraya Thronicke (União Brasil) teve 58 (0,53%). Felipe D’Avila (NOVO) foi a opção de 21 presos, Padre Kelmon (PTB) conseguiu 10 votos, Vera Lúcia (PSTU) outros 6 votos. Leo Pericles (UB) e Eymael (DC) receberam 1 voto cada.

Em Limoeiro (PE), a maior seção destinada aos presos provisórios, com 264 eleitores autorizados a votar, deram uma larga vitória ao petista com 98,4% do total de votos válidos. Lula também levou a melhor nas menores seções localizadas em Manaus e Pimenta Bueno (RO).

O resultado foi parecido com a votação a eleição em 2018, quando Bolsonaro disputou o cargo com Fernando Haddad (PT), sendo vencido pelo petista que obteve 82,47% dos votos nos presídios enquanto o atual presidente ficou com 17,53% dos votos, de acordo com levantamento feito pelo jornal O Globo.

 

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