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PDT tenta filiar 3° senador para não perder gabinete de liderança no Senado Federal
Com a saída de Cid Gomes do partido o regimento interno do Senado aponta que o PDT não tem senadores suficientes para manter gabinete de liderança.
Paulo Junior
Leila do Vôlei e Weverton são os únicos senadores do PDT atualmente. Foto Senado Federal

A saída de Cid Gomes do PDT, além de consolidar o rompimento com o irmão Ciro Gomes (PDT) e reduzir drasticamente o número de prefeitos da sigla no Ceará, também vem trazendo problemas para a agremiação no âmbito do Senado Federal. Com a filiação de Cid ao PSB, o PDT passou a ter apenas dois senadores, Weverton (PDT-MA) e Leila do Vôlei (PDT-DF), portanto, a legenda deixou de ter direito a um gabinete de liderança na alta casa legislativa.

De acordo com o regimento interno do Senado, os gabinetes de liderança são destinos aos partidos que tem ao menos três senadores. Desta forma, com a desfiliação de Gomes, passou a contar um prazo de 90 dias. Neste período o PDT precisará filiar um novo senador ou então será obrigado a desocupar a sala que atualmente ocupa no local.

As articulações que tentam trazer um novo político para a legenda estão sendo lideradas senadores pedetistas que seguem na agremiação. Contudo, a avaliação interna é que as chances de conseguir trazer algum novo nome são diminutas. O prazo para filiação ou desocupação do gabinete se encerra em 4 de maio.

Lembra-se que situação semelhante ocorreu com o PSDB, o tucanato teve que deixar a sala de liderança que ocupava no Senado Federal desde 1988. Os tucanos entregaram o gabinete à mesa diretora da casa legislativa ainda em 2023, quando viu sua bancada ser reduzida para 2 parlamentares.

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