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Políticos disputam protagonismo em caso de maus-tratos a cadela em Juazeiro do Norte
O deputado federal Célio Studart (PSD) publicou em suas redes sociais que “conseguiu a prisão preventiva” do agressor, mas foi contestado por vereadora.
Rogério Brito
A cadela Bia, atacada com um pedaço de madeira no bairro Lagoa Seca
A cadela Bia, atacada com um pedaço de madeira no bairro Lagoa Seca | Fotos: Reprodução

Após a prisão do homem acusado de agredir uma cadela com um pedaço de madeira em Juazeiro do Norte, na última quinta-feira (16), o caso passou a ser usado como pauta política por aliados de diferentes grupos ligados à causa animal.

O deputado federal Célio Studart (PSD) publicou em suas redes sociais que “conseguiu a prisão preventiva” do agressor, afirmando que a Justiça acatou um pedido feito por ele. A declaração gerou reação da vereadora Jacqueline Gouveia (MDB), que contestou a versão em um comentário, dizendo que a decisão ocorreu “através do apelo da sociedade”.

A coordenadora regional da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sepa), Eliziane Lucena, que é próxima a Studart, também compartilhou publicações destacando o papel do parlamentar no caso. Ela foi a responsável por levar a cadela a uma clínica veterinária após ela ter sido encontrada com vida.

Jacqueline, por sua vez, citou diversas vezes o deputado federal Delegado Bruno Lima (SP), com quem mantém afinidade. A vereadora esteve em uma manifestação em frente ao Núcleo de Custódia, onde a Justiça converteu a prisão em flagrante do agressor em prisão temporária, na última sexta (17).

O ataque ocorreu na noite de quinta-feira (16), quando o homem de 27 anos foi flagrado por câmeras de segurança golpeando a cadela com um pedaço de madeira no bairro Lagoa Seca. O animal chegou a cair e tentou se levantar cambaleando. Bia, como é chamada a cadela, fugiu após a agressão e só foi encontrada no dia seguinte.

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