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Por nepotismo, prefeito e vice de Pacajus têm mandato cassado
Sobrinha, nora e irmãos dos políticos foram nomeados para cargos públicos em Pacajús.
Paulo Junior
Francisco Fagner (vice-prefeito), Bruno Figueiredo (prefeito). Foto: Reprodução

Em sessão realizada nesta quinta-feira (21), a Câmara Municipal de Pacajus cassou o mandato do prefeito da cidade, Bruno Figueiredo (PDT), e do vice, Francisco Fagner (UB). A ação do legislativo foi motivada por prática de nepotismo. Detalha-se que o placar da votação foi bastante folgado, 10 votos favoráveis à cassação dos políticos e nenhum contrario.

Com a cassação dos titulares, quem assume o executivo de Pacajus é o presidente da Câmara, Tó de Guiomar (UB). Salienta-se que ele já tomou posse, o legislativo o empossou no cargo logo após a decisão que retirou os antigos gestores da posição. Em entrevista ao portal Diário do Nordeste, o prefeito interino da cidade destacou que não pretende realizar grandes mudanças administrativas, frisou também que os servidores serão mantidos em seus cargos atuais.

“Pacajus não vai parar, nenhuma obra vai ser paralisada, quero dizer para os nossos funcionários, tanto efetivo como temporários, que nós não vamos fazer mexidas drásticas, até porque a gente está interinamente. Ainda vai ter uma eleição na Câmara com relação a isso. Quero dar segurança a vocês que o que está acontecendo hoje vai continuar acontecendo, e o que não está vai voltar a acontecer com qualidade”, declarou o novo prefeito.

Salienta-se que em breve uma eleição indireta deve ser realizada na Câmara de Vereadores, a fim de determinar em definitivo quem assumirá o posto de prefeito até o fim de 2024. Indica-se que o presidente da Câmara, Tó de Guimar, que está no cargo interinamente, deve concorrer ser efetivado no cargo a partir da eleição indireta. A primeira vice-presidente do legislativo de Pacajús, Cristina Rocha (UB) também já assumiu interinamente a presidência da Casa.

Acusação de nepotismo 

Havia uma comissão processante aberta na Câmara Municipal da cidade para averiguar denuncias de que cargos comissionados da gestão estariam sendo usados para empregar parentes diretos do prefeito e do vice. Entre os nomes listados estão sobrinha e nora do prefeito, além de duas irmãs e um irmão do vice-prefeito da cidade. A defesa chegou a alegar que o erro havia sido corrigido e que os funcionários não estariam ocupado os cargos de livre nomeação, porém, ainda assim a cassação aconteceu.

Até o momento Bruno Figueiredo e Francisco Fagner não comentaram o assunto.

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