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Presidente da Câmara de Mauriti descarta abertura da CPI da Farra dos Combustíveis
Conforme a denúncia, a prefeitura gastou mais de R$ 5,4 milhões em combustíveis em apenas um ano, montante que superaria os gastos de municípios como Brejo Santo, Barbalha e Juazeiro do Norte.
Rogério Brito
Foto: Reprodução

O presidente da Câmara Municipal de Mauriti, Roberto Simão (PT), afirmou que “não há ambiente” para abertura da CPI da Farra dos Combustíveis, proposta para apurar denúncia sobre gastos de combustíveis pela prefeitura no ano passado.

Segundo Simão, as contas do prefeito João Paulo (PT), seu correligionário, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). No entanto, a denúncia se refere aos gastos de 2024, que ainda não foram analisados pelos órgãos de fiscalização.

O pedido de CPI foi apresentado pelo vereador Iata de Guerreiro (PDT). Conforme a denúncia, a prefeitura gastou mais de R$ 5,4 milhões em combustíveis em apenas um ano, montante que superaria os gastos de municípios como Brejo Santo, Barbalha e Juazeiro do Norte.

Em nota divulgada em junho, a prefeitura acusou a oposição de tentar induzir a opinião pública, alegando ausência de aprofundamento técnico na divulgação dos dados. Sobre as comparações, destacou que Mauriti possui mais de 1.400 km de estradas vicinais.

“Uma comparação descabida com municípios como Juazeiro do Norte e Barbalha, que, apesar de maiores em população, possuem características logísticas completamente diferentes: são cidades urbanizadas, com rede de serviços concentrada em perímetros menores, com vias asfaltadas e equipamentos de infraestrutura consolidada”, disse a prefeitura.

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