Compartilhar
Publicidade
Publicidade
Presidente Darlan Lobo apoia abertura de CPI para investigar motivos de seu afastamento: “É uma coisa inédita”
ASCOM
Foto: Divulgação

A pedido do presidente Darlan Lobo, vereadores apresentaram, na Sessão Ordinária desta terça-feira (20), um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigá-lo. Darlan se mostrou favorável à criação da comissão para apurar condutas que resultaram no seu afastamento de 180 dias, por possíveis fraudes a licitações.

“É uma coisa inédita: um presidente de Câmara solicitar uma CPI para investigar ele mesmo. A gente é acusado de fraudar licitações e precisamos dar uma resposta à população. Já completaram dez meses e ainda não fomos ouvidos pela Polícia Civil. A gente gosta de ser ouvido para explanar e falar a verdade”, disse o chefe do legislativo municipal.

“Tem que ser investigado para que se esclareça e quem for culpado pague. A gente quer que seja apurado, não vamos interferir em nada. Os líderes dos partidos vão indicar os membros e vão fazer as oitivas. Uma CPI não prejudica ninguém, serve apenas para investigar, apurar os fatos e encaminhar aos órgãos competentes”, completou.

Na sessão desta terça-feira (20), o presidente da Unidade Comunitária Jovem do Bairro Novo Juazeiro (Uniconj), Batista Crispim, pediu apoio dos vereadores para regularizar a documentação de moradias de mais de 600 famílias. Segundo ele, a Administração Municipal tem dificultado o trâmite para entrega das escrituras públicas dos imóveis.

“A gente levou todo o checklist de documentos que a secretaria pediu. Quando chegou lá, a Leila, que não é habilitada nessa área, deu um parecer contrário do que eles apresentaram para a gente levar”, relatou o presidente da entidade.

O vereador Capitão Vieira Neto (PTB) criticou a gestão por ter indeferido a documentação apresentada pela Uniconj. Ele disse que faltou sensibilidade por parte da Administração Municipal e sugeriu que o Poder Legislativo encabece as tratativas a fim de regularizar a situação.

“O certo, senhor prefeito, seria chamar essas famílias, chamar o representante da Uniconj, chamar esta Casa e encontrar uma forma legal para resolver o problema dessas pessoas, e não fazer um documento frio, insensível e covarde”, criticou Vieira Neto.

“O prefeito, a administração, foram eleitos para cuidar de vocês e aí ficam complicando”, disse a vereadora Auricélia Bezerra (MDB), em discurso direcionado às pessoas que ocupavam as galerias da Casa. “Vocês têm todos os documentos, o que custa a Seinfra legalizar esses documentos?”, questionou a parlamentar, que se comprometeu em ajudar os moradores.

Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Juazeiro do Norte

Compartilhar
Comentar
+ Lidas
Publicidade