O processo de cassação do vereador Joanes Sampaio (PSDB), da Câmara Municipal de Barbalha, deve durar até 90 dias. A estimativa foi anunciada pelo presidente da Casa, Dorivan Amaro (PT), que foi sorteado como presidente da Comissão Processante responsável por conduzir as investigações. Em entrevista à TV Miséria, Dorivan afirmou que o caso ainda está em fase inicial.

“A Câmara acatou para que sejam feitas as investigações. A gente tem o prazo de 90 dias. Esse processo está em andamento. Não é que o vereador foi cassado, ele está em processo de investigação. […] Eu tive que colocar isso [a denúncia em pauta], não foi um desejo do vereador Dorivan”, afirmou o presidente.

Segundo Dorivan, a comissão ainda ouvirá o denunciante, testemunhas e o próprio vereador. Joanes Sampaio é acusado de coagir funcionários do Balneário do Caldas, equipamento público administrado pelo município, após ter um pedido negado para liberar a entrada gratuita de sete pessoas indicadas por ele.

De acordo com a denúncia, diante da negativa, o vereador teria usado seu cargo para convocar a direção do balneário a prestar contas na Câmara, mesmo com a prestação sendo feita regularmente. A acusação sustenta que a medida teve como objetivo constranger os funcionários em retaliação ao não atendimento do pedido.