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PT resiste à nomeação de Marina Silva e Simone Tebet
Paulo Junior
Presidente eleito, Lula (PT), ao lado da senadora Simone Tebet e da ex-ministra Marina Silva durante ato de campanha. Foto:Ricardo Stuckert/Divulgação

A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal tem colocado algumas restrições ao processo de escolha dos nomes que irão compor o futuro Governo Lula (PT). Até o momento, o presidente eleito anunciou sete dos seus futuros 37 ministros. Contudo, desde o fim do processo eleitoral dois nomes eram dados como certos na Esplanada: Marina Silva (Rede) e Simone Tebet (MDB). Agora, a certeza vem aos poucos se desfazendo. 

Os deputados federais eleitos pelo PT, em sua maioria, vem pressionando pela não nomeação das duas políticas. A ação visa ampliar o espaço da sigla do presidente no governo que se inicia em 2023. Assim, para a legenda seria estratégico não ter nomes tão midiáticos, especialmente porque a senadora do MDB já deixou expresso que não aceitará um ministério periférico, ela vem agindo no intuito de ocupar a pasta da Cidadania, responsável pela gestão de programas sociais, como o Auxílio Brasil. 

A fundadora da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, é a mais cotada para assumir o Ministério do Meio Ambiente, pasta que já ocupou durante o segundo governo Lula. Entretanto, as conversas seguem sem avanço evidente, e é provável que Marina assuma o seu assento na Câmara dos Deputados, cargo para o qual foi eleita em outubro.

Vale salientar, ainda, que a bancada petista foi até o momento um grande entrave para a indicação de Izolda Cela (sem partido) no Ministério da Educação. A governadora do Ceará era tida como a preferida para a posição. Mas, perdeu espaço após o partido agir em prol de um nome com histórico na legenda. Depois disso cresceu a preferência por Camilo Santana (PT), senador eleito. 

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