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Servidores municipais protestam contra reforma do Previjuno: “Glêdson, tire as mãos da nossa aposentadoria”
O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte (Sisemjun).
Rogério Brito
Servidores protestam contra proposta de reforma da previdência municipal de Juazeiro do Norte. (Foto: Josimar Segundo)

Servidores municipais de Juazeiro do Norte realizaram uma nova manifestação contra a reforma da previdência proposta pelo prefeito Glêdson Bezerra (Podemos). A categoria lotou as galerias da Câmara Municipal durante a sessão ordinária dessa terça-feira (20). A proposta tramita desde o ano passado na Câmara, mas segue emperrada nas comissões da Casa.

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte (Sisemjun). Além de vaias e gritos de ordem, os servidores estenderam cartazes com os dizeres “Glêdson, tire as mãos da nossa aposentadoria. Não queremos morrer de fome” e “Glêdson, tire as mãos do nosso salário. 27,5% de desconto previdenciário é um assalto”.

Em pronunciamento da tribuna da Casa, o presidente do Sisemjun, Marcelo Alves, apontou os impactos que a reforma poderá causar nos vencimentos dos trabalhadores. Além da elevação da alíquota de contribuição, que pode chegar a 27,5%, ele mencionou outras alterações rejeitadas pelo sindicato, como os aumentos da idade mínima para aposentadoria e do tempo de contribuição.

“É absolutamente danoso o PLC [Projeto de Lei Complementar] enviado para essa Casa. A gente pede paciência para que a gente possa costurar algo que seja sustentável do ponto de vista previdenciário, mas que caiba no bolso do servidor de Juazeiro do Norte”, afirmou o líder sindical.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Rafael Cearense (Podemos), afirmou que a gestão municipal está aberta para discutir com o sindicato mudanças na proposta previdenciária. O prefeito Glêdson Bezerra, inclusive, já sugeriu que o sindicato também apresente uma proposta para ampliar as discussões. Em entrevistas, Glêdson tem esclarecido que a reforma é necessária por se tratar de uma adequação à Lei Federal.

Marcelo Alves, por sua vez, disse que o sindicato já elaborou uma proposta alternativa, mas entidade ainda está fazendo ‘um pente-fino político’ da proposta. “O sindicato estabeleceu o compromisso de apresentar uma proposta e já concluiu essa proposta do ponto de vista técnico-jurídico”, explicou.

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