
Foto: Agência Senado
O Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou nesta terça-feira (28) sobre a ação ajuizada pelo PDT nacional e que tentava reverter uma liminar dada pela justiça cearense em 10 de novembro. O documento da justiça do Ceará suspendeu a intervenção no PDT estadual e manteve o senador Cid Gomes na presidência da agremiação no contexto cearense.
Na decisão assinada pelo ministro Dias Toffoli, a corte negou a argumentação feita pelo partido de que a liminar expedida 3ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza teria ferido a autonomia partidária, o que iria de confronto direto a entendimento constituído pelo pleno do STF. “Não é possível extrair violação à autoridade do Supremo Tribunal Federal” na decisão da Justiça cearense por falta de ‘aderência estrita'”, escreveu Toffoli.
Pontua-se que nacionalmente o partido é interinamente presidido por André Figueiredo, um dos protagonistas da briga envolvendo a agremiação no Ceará. Figueiredo integra a ala capitaneada por Ciro Gomes, e defende que a sigla esteja no campo da oposição ao governador Elmano de Freitas (PT). Cid tentou articular a fim de que a sigla se firmasse enquanto base.
Com a decisão proferida por Dias Toffoli, Cid Gomes é mantido no comando do PDT Ceará, já que a intervenção segue suspensa. Todavia, é sabido que em breve o senador deverá anunciar sua saída da legenda, processo já em articulação. No próximo dia 4 de dezembro o ex-governador reunirá seu grupo político novamente e no encontro deverá definir para qual sigla o conjunto migrará. Atualmente a sigla mais cotada é o Podemos.