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Nesta segunda-feira (1º), o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi atualizado, e com isso, mostra que o PDT não possui mais um diretório ativo ou órgão provisório registrado no nível estadual. Até o final de dezembro do ano passado, o senador Cid Gomes presidia o partido no Ceará, após uma disputa interna.
O sistema permite verificar a situação dos diretórios partidários, incluindo se estão ativos. No entanto, não há registros encontrados para o PDT. A estrutura anterior, aprovada pela Justiça Eleitoral em 18 de outubro, durou apenas até o final de 2023.
Na época, o senador conseguiu anular na Justiça a suspensão da convocação do diretório do PDT que levou à sua eleição como presidente estadual do partido. Assim, as decisões tomadas na reunião foram mantidas e Cid permaneceu como presidente do PDT Ceará, substituindo o deputado federal André Figueiredo.
Embora fosse o presidente oficial, o grupo do senador decidiu deixar o partido. Eles planejam se juntar ao PSB, liderado no Ceará por Eudoro Santana, pai de Camilo Santana, que já considera a migração de Cid e dos prefeitos associados a ele como certa.
André Figueiredo, presidente nacional do PDT, expressou sua tristeza com a saída do senador e de um grupo de 40 prefeitos. Em uma entrevista à Rádio O POVO CBN no final do ano passado, ele lembrou o esforço do partido para acolher o grupo no passado, mas agora considera a situação como “página virada”.
O deputado, que também é historicamente o presidente estadual do partido, reconheceu que Cid era quem dirigia o “rumo desse grupo político”, mesmo sem ocupar oficialmente a presidência estadual nos anos anteriores.

