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Vereadores ameaçam judicializar eleição que definiu o sucessor de Yanny Brena
O grupo insatisfeito com o resultado é composto pelos vereadores Rafael Cearense (Podemos), Janu (Republicanos) e Beto Primo (PSDB).
Rogério Brito
Rafael Cearense, Beto Primo e Janu (Foto: Rogério Brito/ Site Miséria)

A votação que conduziu o vereador Capitão Vieira Neto (PTB) à presidência da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, nesta terça-feira (14), já é alvo de contestação por parte de um grupo de vereadores que ameaça judicializar a eleição. O novo presidente foi eleito na primeira sessão após o período de luto pela morte da presidenta Yanny Brena (PL).

Na eleição, Vieira Neto obteve 12 dos 21 votos possíveis. Quatro vereadores se abstiveram e outros cinco não compareceram, incluindo o suplente Edinaldo Moura (PL), que já foi convocado para assumir o cargo. O grupo insatisfeito com o resultado é composto pelos vereadores Rafael Cearense (Podemos), Janu (Republicanos) e Beto Primo (PSDB).

Antes do início da votação, vereadores da base do prefeito e da oposição pediram o adiamento da votação. Eles alegavam que o então presidente em exercício, vereador Raimundo Júnior (MDB), não notificou os vereadores, tampouco publicou a data da eleição no Diário Oficial do Município, o que, segundo eles, impediu que os parlamentares ausentes votassem ou fossem votados.

“A gente veio pensando que iria ser uma sessão solene de homenagens à vereadora Yanny, mas de repente fomos pegos de surpresa”, disse Beto Primo, que pretendia disputar a presidência. “Não sei por que eles atropelaram, essa ânsia, essa pressa. Eu não coloquei o meu nome porque achei uma tremenda palhaçada o que fizeram”, completou o vereador.

Após a sessão, Vieira Neto rebateu as alegações do grupo encabeçado por Beto Primo e disse que o Regimento Interno da Casa foi cumprido na íntegra. “Quanto à questão de judicialização, cabe a cada um. E cabe ao Poder Judiciário decidir. Estou tranquilo em relação a isso”, afirmou.

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