Em funcionamento desde agosto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel não pretende encerrar os trabalhos em 2023. Após quatro meses de atividades, a CPI esta pleiteando a ampliação do seu prazo para investigações. O presidente da Comissão, deputado estadual Fernando Santana (PT), encaminhou para a Procuradoria da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) o pedido para extensão do período de vigência da CPI. O documento foi sobescrito por outros 32 parlamentares.

Depois da manifestação da Procuradoria da casa legislativa, a solicitação precisa ser levada ao plenário da Alece. De acordo com os integrantes da CPI, o objetivo é colocar o tema em votação antes do recesso do parlamento cearense, programado para ser iniciado em 21 de dezembro.

Lembra-se que diversos órgãos já foram ouvidos pela CPI, como a Agência Reguladora do Ceará (ARCE), além de programas de defesa do consumidor, como Procon e Decon. Membros da comissão cearense também viajaram para São Paulo, para coletar novas informações sobre a Enel, concessionária no estado. Também foram ao Piauí, para levantar informações sobre a Equatorial, empresa que presta serviços naquela região e é apontada como uma das possíveis compradoras da Enel Ceará.

Aponta-se que até o momento a CPI não ouviu a Enel. De acordo com o vice-presidente do colegiado, Carmelo Neto (PL), a empresa será uma das últimas a ser inquirida.