Foto: Reprodução/Seduc-CE
O Instituto De Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), revelou no Informe (nº 205-janeiro/2022), que o número de matrículas de alunos com necessidades especiais cresceu, entre 2012 e 2020, 111% no Ceará, passando de 31,6 mil para 66,7 mil. O dado mostra uma evolução na inclusão do aluno com deficiência na educação básica do Ceará.
A maior parte desses estudantes foi atendida nas classes comuns do ensino regular e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), gerando um aumento de 134% nesse setor. Já nas classes especiais e escolas exclusivas para atendimento de pessoas com necessidades especiais ocorreu uma redução de matrículas de -68%, saindo de 3.630, em 2012, para 1.156, em 2020.
A rede municipal de ensino foi a que mais recebeu alunos com necessidades especiais no estado, já que ela também foi responsável pela oferta da educação infantil ao ensino fundamental. Em 2012 essa rede de ensino atendia 23.994 alunos, oque representava 85,7% das matrículas total. O auge ocorreu em 2015, quando a rede foi responsável por aproximadamente 87% das matrículas total.
Em 2012 apenas 9,44% das escolas ofertavam atendimento para alunos com necessidades especiais no Ceará, passando para 20,42%, em 2020. No que diz respeito a profissionais qualificados para o atendimento do mesmo público, saiu de 16,2%, em 2012, para 28,94, em 2020.
Desde a implementação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), instituída em julho de 2015, ocorreu um crescimento da inclusão de pessoas com necessidades especiais na educação regular no Ceará, ou seja, em classes comuns de ensino.

