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Em 2020, Ceará reduziu em 13,3% as emissões de gases de efeito estufa
As principais fontes de emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE) foram a geração de energia, com 36%, seguida pela agropecuária, com 32%
Yanne Vieira
Ceará formaliza apoio a campanhas internacionais para redução de gases de estufa
(Foto: Agência Brasil)

O Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPCE), divulgou nesta quinta-feira (16), que o estado ocupa a 19º colocação no ranking nacional de emissão bruta de Gases de Efeito Estufa (GEE), em 2020. Com 22.943.399 toneladas de carbono equivalente/CO2e, o resultado representa uma redução de 13,3% em relação a 2019 (26.002.035 toneladas CO2e). As estimativas de remoção de GEE foram de 7.680.918 toneladas de CO2e, valor semelhante ao ano de 2019.

De acordo com o IPCE, as emissões de GEE no ano passado, tiveram como principal fonte de emissão, a geração de energia, com 36%, seguida pela agropecuária, com 32%; resíduos, com 18%; mudanças de uso da terra e florestas, com 10%, e processos industriais, com 4%. No setor agropecuário cearense, a fermentação entérica (uma das etapas da digestão dos animais herbívoros ruminantes) foi a principal responsável pelas emissões de GEE no setor da agropecuária no Estado em 2020.

O analista de Políticas Públicas Cleyber Nascimento afirma que as emissões brutas de GEE no Ceará representam 1,06% do total de emissões do país em 2020. Já as remoções de GEE significaram 1,21% do total de remoções em 2020. Desde 2010 a participação do Ceará varia em torno de 1%. Já as emissões líquidas de GEE representaram 1% do total de emissões do país em 2020.

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