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Enel já teria contratado bancos para auxiliar na venda do controle da Coelce
O banco escolhido teria sido o BTG Pactual. Anteriormente a companhia já se desfez de uma termelétrica que dispunha em Fortaleza, e os rumores de sua saída do Ceará vem sendo ampliados
Paulo Junior
Foto: Divulgação/ Enel

Segundo dados publicados pelo jornal Valor Econômico, o grupo italiano Enel, responsável pela concessão de energia elétrica do Ceará, teria contratado o banco BTG Pactual para auxiliá-la no processo de venda do controle acionário da Companhia Energética do Ceará (Coelce). Segundo especulado pela própria reportagem, essa transação financeira, caso efetivamente realizada, deve girar entre R$6 e R$8 bilhões.

A Enel também teria contratado o banco americano, Morgan Stanley, para vender os seus ativos renováveis. A ação da companhia, segundo apurado pelo Valor Econômico, faz parte de um processo de reestruturação da empresa, mirando diminuir o seu endividamento mundial, que ultrapassaria a barreira dos U$$21 bilhões.

Salienta-se que a empresa vem diminuindo de tamanho no Brasil, ela já se desfez do controle energético do estado de Goiás. E ainda no ano passado vendeu por cerca de R$500 milhões uma termelétrica que controlava na cidade de Fortaleza. De acordo com fontes do mercado, ao que tudo indica o conglomerado de energia deve focar, no Brasil, nas concessões que que controla do Rio de Janeiro e em São Paulo.

Reclamações no Ceará 

Lembra-se que a Enel Ceará vem sendo alvo de uma série de reclamações públicas em decorrência do serviço prestado. Consumidores vem seguidamente apontado falhas e demoras para correção de problemas, desde aspectos simples até questões mais complexas. Lembra-se, ainda, que a empresa está em vias de passar por uma CPI na Assembleia Legislativa, que já conta com três mais que o mínimo de assinaturas  necessárias para a instauração da comissão.

Na última semana o governador, Elmano de Freitas (PT), já havia comentado a possibilidade de venda, afirmando que se tratava de algo próximo, e que esperava que a nova organização prestasse um bom serviço aos cearenses.

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