Foto: Assessoria de Comunicação do HRVJ
A Secretaria de Saúde do Ceará divulgou nesta quarta-feira (25) que o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Regional do Vale do Jaguaribe (HRVJ) zerou a densidade de infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante os meses de fevereiro, setembro e novembro de 2022.
De acordo com os dados apresentados pelo estado, essa queda também foi percebida na Clínica Médica, onde as taxas ficaram menores em relação à meta pactuada anteriormente para o ano.
Esse resultado foi possível pelo trabalho de intensificação dos treinamentos promovidos pelo SCIH, realizados com apoio das equipes assistenciais. O setor de Fisioterapia e a equipe de Epidemiologia Hospitalar, por exemplo, atuaram junto a outros profissionais na prevenção de pneumonia relacionada à ventilação mecânica (PAV), de infecções primárias de corrente sanguínea (IPCS) e do trato urinário (ITU).
Outras ações básicas, mas de extrema importância, como a higienização correta das mãos também foram praticadas reiteradas dentro da unidade, além da busca ativa de densidades de infecções na UTI e de visitas multiprofissionais em setores para discussão de casos, no sentido de dar um melhor desfecho para os casos dos pacientes de forma individualizada.
Protocolo Sepse
O SCIH está em fase de implantação do Protocolo Sepse, que, quando finalizada, a estratégia vai acelerar a redução de índices de infecção no HRVJ.
Érica Rodrigues destaca o desempenho da Enfermagem no controle das contaminações. “Profissionais da área atuam na prevenção, aplicando as boas práticas em saúde e fortalecendo a educação permanente”, diz a enfermeira.
Devido à intersecção com todo o ambiente hospitalar, a Enfermagem no SCIH possui um papel relevante na assistência prestada. O êxito do programa depende do envolvimento de todos.
Segundo a enfermeira coordenadora da UTI, Rayane Alencar, as Iras são eventos frequentes, porém preveníveis. “Esperamos sempre que esse número seja o mais baixo possível. Para isso, buscamos instituir boas práticas assistenciais e uma cultura de segurança do paciente”, pontua.

