A pesquisa Ipec encomendada pela Tv Verdes Mares e divulgada nesta sexta-feira (9), além de mostrar a preferência do eleitorado por cada candidato que disputam o Governo do Estado, também avalia os impactos dos benefícios sociais sobre o eleitorado com base na renda.

Os dados gerais mostram Capitão Wagner (União Brasil) liderando a corrida com 35% das intenções de votos, Elmano de Freitas (PT) tem 22% e Roberto Cláudio (PDT) tem 21%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

O instituto mostra que 40% do eleitorado de Capitão Wagner tem renda superior a dois salários mínimos mensais. Eleitores que recebem de um a dois salários mínimos representam 33% e pessoas com renda inferior a um salário mínimo correspondem a 32% das intenções de votos de Wagner.

Em segundo lugar nas pesquisas, Elmano de Freitas tem 25% dos eleitores com renda entre um e dois salários mínimos. Já os que tem rendimentos superiores a dois salários representam 23%. Pessoas com menos de um salário mínimo representam 20% do eleitorado do petista.

Roberto Cláudio tem 24% do eleitorado que vivem com mais de dois salários mínimos. Eleitores que tem renda entre um e dois salários representam 21%. Já quem vive com menos de um salário mínimo, são 22% das intenções de votos do candidato.

A pesquisa foi realizada pelo instituto Ipec durante o período de 6 a 8 de setembro e ouviu 1.200 pessoas em 56 municípios cearenses. A soma dos percentuais pode não totalizar 100% devido a arredondamentos.

BENEFÍCIOS DO GOVERNO FEDERAL

Os benefícios do Governo Federal sobre o eleitorado cearense considerando as pesquisas, os candidatos apresentam pouca variação de pessoas que recebem ou não as assistências.

O eleitorado de Capitão Wagner é representado por 35% por pessoas que disseram receber ou morar com alguém que recebe o benefício Federal, enquanto 36% que não se encaixam nesse grupo de brasileiros que recebem assistência.

Os eleitores de Elmano de Freitas, 23% declararam que recebem o benefício em suas residências e 21% disseram que não recebem. Já com Roberto Cláudio, 21% do eleitorado recebe algum benefício e o mesmo percentual daqueles que não recebem.