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Projeto de Lei que reconhece Juazeiro do Norte como ‘Capital da Fé do Ceará’ é aprovado pela Alece
O texto também institui o dia 24 de março como o “Dia da Capital da Fé do Estado do Ceará”, em referência à data de nascimento de Padre Cícero Romão Batista.
Bruna Santos
Horto, em Juazeiro do Norte. Foto: Lanio Silva

O município de Juazeiro do Norte foi reconhecido como a Capital da Fé do Estado do Ceará, em virtude de sua relevância histórica, cultural, religiosa e social para a devoção popular. Na última quarta-feira (8), a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou o Projeto de Lei (PL) que trata do tema. Agora, para virar lei, a matéria segue para sanção do Governo do Estado.

O texto também institui o dia 24 de março como o “Dia da Capital da Fé do Estado do Ceará”, em referência à data de nascimento de Padre Cícero Romão Batista. O PL também prevê que a celebração, prevista no artigo 2º, passe a integrar o Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas do Estado.

Na justificativa, o deputado Davi de Raimundão (MDB), autor da matéria, ressalta que Juazeiro do Norte é um dos maiores polos de religiosidade do país, recebendo anualmente centenas de milhares de visitantes durante os ciclos de romarias.

Esse fluxo constante de visitantes também impulsiona de forma significativa a economia local. Milhares de famílias vivem diretamente da fé que move Juazeiro do Norte: são vendedores ambulantes, artesãos, produtores de artigos religiosos, hospedagens familiares, taxistas, guias de romeiros e trabalhadores do comércio em geral. O artesanato sacro e popular, os cordéis, os objetos devocionais e a culinária típica são expressões diretas da força cultural e espiritual da cidade”, diz trecho da justificativa.

Os principais momentos de peregrinação são as tradicionais romarias de Nossa Senhora das Candeias (fevereiro), Aniversário do Padre Cícero (março), Romaria em memória da morte do Padre Cícero (julho), Nossa Senhora das Dores (setembro) e Romaria de Finados (novembro).

 “A aprovação desta lei representa o reconhecimento institucional da força espiritual que impulsiona o município, ao mesmo tempo em que valoriza um dos mais importantes patrimônios imateriais do povo cearense”, aponta outra parte do projeto.

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