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Taxa de desemprego atinge 7,9% e registra menor índice em 10 anos
Desocupação no primeiro trimestre de 2024 recuou em 21 estados e no Distrito Federal
Cícero Dantas
Brasil tem a quarta maior taxa de desemprego do mundo
Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini

A taxa de desemprego do país atingiu o menor índice em 10 anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego ficou em 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2023 (8,8%).

A taxa é a mais baixa da série histórica do primeiro trimestre em 10 anos – até então, o menor índice tinha sido registrado no primeiro trimestre de 2014, com 7,2%. No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no DF. O crescimento na desocupação foi registrado em quatro estados: Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Em Santa Catarina, a taxa se manteve estável.

Desigualdade de gênero e raça

As taxas de desocupação seguem maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos esses grupos ficaram acima da média nacional de 7,9%.

No primeiro trimestre, essa taxa de desemprego  foi estimada em 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres. Quando analisada a taxa de desocupação por cor ou raça, a dos que se declararam brancos ficou em 6,2%, abaixo da média nacional. Os que se declararam pretos ficou em 9,7% e pardos em 9,1%.

Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto era de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo, que ficou em 4,1%.

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