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Temperaturas globais podem atingir novo pico de calor
A previsão da Organização Meteorológica Mundial (OMM) relata maiores chances de que o El Niño chegue entre julho e setembro
Yanne Vieira
Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

2023 será marcado pelo retorno do El Niño, fenômeno climático que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico entre os trópicos. A informação foi relatada por pesquisadores da Organização Meteorológica Mundial (OMM), nesta quarta-feira (03).

Com a volta desse fenômeno, a Organização das Nações Unidades (ONU) chama atenção para o aumento das temperaturas globais, que devem ser ainda maiores em 2024.

Após três anos de La Niña, fenômeno que resfria as águas do Pacífico, a OMM estima que há cerca de 60% de chance de que o El Niño se forme entre maio e julho, e 80% de chance de se formar entre julho e setembro.

Apesar do efeito de resfriamento que La Niña normalmente tem, os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados.

Em comunicado à imprensa, o secretário-geral da organização meteorológica Petteri Taalas afirmou que “o desenvolvimento de um El Niño provavelmente levará a um novo pico no aquecimento global e aumentará a chance de quebrar recordes de temperatura”, disse.

Ao jornal inglês The Guardian, o chefe da divisão regional de serviços de previsão climática da OMM, Wilfran Moufouma Okia, reforçou “isso mudará os padrões climáticos em todo o mundo”, disse. Apesar das pesquisas, os especialistas ainda não conseguiram prever quanto tempo vai durar ou quão forte será o El Niño desta vez.

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