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Brasil sai oficialmente do Mapa da Fome após três anos, aponta relatório da ONU
O resultado é um reflexo da média trienal entre 2022/2023/2024 que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.
Nathalie Fernandes
Foto: Roberta Aline / MDS

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) anunciou, na última segunda-feira (28), em Adis Abeba, na Etiópia, a saída oficial do Brasil do Mapa da Fome. A informação consta no relatório O Estado da Segurança Alimentar no Mundo 2025 (SOFI), que utiliza médias trienais para avaliar o cenário global da insegurança alimentar.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o resultado se baseia na média dos anos de 2022, 2023 e 2024, período em que menos de 2,5% da população brasileira esteve em risco de subnutrição ou sem acesso suficiente à alimentação.

O Brasil havia retornado ao Mapa da Fome em 2021, como consequência da pandemia de COVID-19, após ter passado sete anos fora da lista. O indicador da FAO classifica como países no Mapa da Fome aqueles em que mais de 2,5% da população sofre de subalimentação grave, ou seja, não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável.

A saída do Brasil do Mapa da Fome até 2026 era uma das metas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciada no início de seu mandato em 2023. Dados nacionais obtidos por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), aplicada em pesquisas do IBGE, apontam que, até o fim de 2023, cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram a condição de insegurança alimentar grave.

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