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Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, morre aos 91 anos
A causa da morte, assim como o local e detalhes sobre o sepultamento, não foram divulgados.
Saulo Mota
Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, morre aos 91 anos.
Bardot tornou-se símbolo sexual e referência de liberdade feminina nas décadas de 1950 e 1960. | Foto: Franco Origlia/Getty Images

A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot morreu neste domingo (28), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, instituição criada pela própria artista e dedicada à defesa dos direitos dos animais. A causa da morte, assim como o local e detalhes sobre o sepultamento, não foram divulgados.

Em nota oficial, a fundação lamentou a perda da artista: “A Fundação Brigitte Bardot anuncia com imensa tristeza o falecimento de sua fundadora e presidente, Madame Brigitte Bardot, atriz e cantora mundialmente famosa, que optou por abandonar sua prestigiosa carreira para dedicar sua vida e energias ao bem-estar animal”, diz o comunicado.

Considerada um dos maiores ícones do cinema mundial, Bardot tornou-se símbolo sexual e referência de liberdade feminina nas décadas de 1950 e 1960. Após abandonar a carreira artística ainda no auge da fama, dedicou-se integralmente ao ativismo em defesa dos animais, causa que marcou a segunda metade de sua vida.

Problemas de saúde

Nos últimos anos, Bardot enfrentava problemas de saúde. Em outubro, ela foi internada no hospital Saint-Jean, em Toulon, no sul da França, para tratamento de uma doença considerada grave e passou por uma cirurgia. Na época, a família informou que a atriz havia recebido alta e estava se recuperando em casa. Em 2023, ela também chegou a ser hospitalizada por insuficiência respiratória.

Carreira artística

Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, Brigitte Bardot estudou balé clássico antes de iniciar a carreira artística. Ainda adolescente, já estampava capas de revistas de moda, como a Elle. Sua estreia no cinema ocorreu em 1952, mas a fama internacional veio em 1956 com o filme “E Deus Criou a Mulher”, dirigido por Roger Vadim, obra que a consagrou como estrela global.

Ao longo da carreira, Bardot atuou em mais de 45 filmes, entre eles “A Verdade” (1960), “Vida Privada” (1962), “O Desprezo” (1963), de Jean-Luc Godard, e “Viva Maria!” (1965). Também teve destaque como cantora, lançando diversos discos de sucesso.

Em 1973, aos 39 anos, ela decidiu abandonar definitivamente as telas e passou a viver em Saint-Tropez, na Riviera Francesa. Em 1986, fundou a instituição que leva seu nome, hoje uma das mais importantes organizações de proteção animal da Europa.

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