O Ministério da Saúde anunciou na última quinta-feira (3), que o Implanon,  um implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, será disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O método é conhecido por sua alta eficácia e duração, pois pode agir no organismo por até três anos. Na rede privada, o anticoncepcional chega a custar R$ 4 mil reais.

Nos próximos dias deve ser publicada a portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo ao SUS. Após a publicação, as áreas técnicas da pasta terão 180 dias para o início da oferta. Nesse período, ocorrerão atualizações de diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, além da capacitação de habilitação de profissionais para o implante.

“Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivo também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Ministério da Saúde tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50%, entre mulheres negras até 2027”, afirmou o Ministério em nota oficial.

O que é o Implanon?

O dispositivo, que mede cerca de 4 cm, é um anticoncepcional subdérmico, inserido na parte interna do braço. Ele libera pequenas doses de um hormônio chamado etonogestrel que é absorvido pela corrente sanguínea, ajudando a impedir a ovulação.

Destaca-se que a inserção e a retirada devem ser realizadas por médicos e enfermeiros qualificados. A troca deve ocorrer a cada três anos. Segundo a pasta, a fertilidade retorna rapidamente após a remoção do Implanon. 

Métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS

• Preservativos externo e interno;
• DIU de cobre;
• Anticoncepcional oral combinado;
• Pílula oral de progestagênio;
• Injetáveis hormonais mensal e trimestral;
• Laqueadura tubária bilateral;
• Vasectomia.