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Secretário diz que presidente do IHC mentiu ao acusar guardas municipais de assalto em Juazeiro do Norte
Para Cláudio Luz, a alegação da presidente não tem fundamento, pois os guardas conduziram a situação à delegacia.
Rogério Brito
Foto: Guto Vital

O secretário de Segurança Pública de Juazeiro do Norte (Sesp), Cláudio Luz, classificou como mentirosas as acusações da presidente do Instituto Heitor Coelho (IHC), Rosimeire Gomes, que afirmou ter sido assaltada por guardas municipais. Na terça (26), ela disse que a abordagem, que flagrou um suposto pagamento de propina a dois servidores do município, teria sido apresentada pelos agentes como um assalto, durante o qual foram apreendidos R$ 20 mil.

Para o titular da Sesp, a alegação da presidente não tem fundamento, pois os guardas conduziram a situação à delegacia. Se fosse um assalto, diz ele, os supostos ladrões teriam fugido do local com o dinheiro, o que não ocorreu. “Notícia fantasiosa, mentirosa, caluniosa, de que era assalto. Quem faz roubo à mão armada, segundos, o cara aborda, pega o que ele quer pegar, como roubo, e se evade”, disse em entrevista ao portal Crajubar em Ação.

Ainda segundo Cláudio Luz, a ação ocorreu após informações sobre um possível pagamento irregular a auditores da Secretaria de Saúde (Sesau). Ele explicou que a operação fazia parte de um controle interno da secretaria, instaurado para averiguar denúncias de que mensalmente cerca de R$ 60 mil em recursos públicos, destinados a terapias para crianças, estariam sendo desviados.

Em nota divulgada nesta quinta (28), a pasta esclareceu que ocorreu apenas um flagrante de um repasse de dinheiro entre a presidente do instituto e dois servidores municipais. Na Câmara, Rosimeire confirmou que os servidores prestavam serviço à entidade. Para a Sesp, eles não poderiam manter qualquer relação financeira com a entidade, já que atuavam como auditores antes de serem exonerados.

“O papel da Guarda foi justamente garantir a preservação do valor encontrado e conduzir os envolvidos à Polícia Civil, para investigação da origem e destinação dos recursos. O objetivo é apurar a existência de um possível desvio de verbas públicas que deveriam ser aplicadas em benefício das crianças atendidas pelo município”, diz a nota.

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