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Madson Vagner

Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.

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Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.

Crajubar se prepara para aumento de casos graves de Covid-19; mais UTIs e equipes

Os hospitais de Crato, Juazeiro e Barbalha se preparam para o aumento nos casos de coronavírus. Em Crato e Barbalha, estão funcionando 20 novos leitos de UTI e outros 40 são esperados em Juazeiro.

Com o aumento da contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19), hospitais de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, estão aumentando o número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para atender casos graves da doença. Vinte novos leitos foram entregues e outros 40 estão sendo preparados.

Com o aumento dos leitos, vem a necessidade de aumento das equipes qualificadas para o atendimento e acompanhamento. Segundo levantamento junto as autoridades de saúde dos três municípios, hoje o Crajubar conta com cerca de 15 equipes médicas se revezando em plantões de 12 horas.

Cada equipe multidisciplinar é composta por um médico, um enfermeiro, quatro técnicos, um fisioterapeuta e um assistente social. Cada equipe atende, em média, 10 leitos de UTI. No caso dos técnicos, a flexibilização é maior, os mesmos profissionais podem participar de várias equipes. Para o atendimento de alta complexidade do Covid-19, as equipes estão concentradas no Hospital Regional do Cariri (HRC).

O HRC conta com 60 leitos de UTI e se prepara mais 30, dependendo da chegada de novos respiradores. O problema também é enfrentado pela Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte. Segundo o secretário Lucimilton Macedo, 10 leitos de UTI esperam o equipamento na nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Lagoa Seca.

No enfrentamento a Covid-19, Juazeiro do Norte vive a situação mais preocupante. A espera da inauguração da UPA da lagoa Seca, o município concentra seus casos na UPA do Limoeiro e no Hospital São Lucas, onde o sistema já está colapsado. Na UPA, há apenas 12 leitos para receber os doentes, sendo dois com respiradores, para casos diversos.

Segundo um médico que não quis se identificar, há um problema de permanência excessiva de pacientes graves na unidade por falta de vaga no HRC. Esses pacientes deveriam ficar, no máximo, 6 horas na unidade e acabam internados e entubados. A assessoria do HRC garante que, ainda, existem leitos vagos.

Entre as reclamações na UPA, a escassez de profissionais em vários setores é a mais frequente. Segundo informações, para atender a média a alta complexidade (alas vermelha e amarela) a unidade conta com uma equipe formada por um médico, um enfermeiro e duas técnicas, para atender cerca de 12 leitos (com dois respiradores) a cada 12 horas.

A unidade é administrada pela Associação das Crianças Excepcionais de Nova Iguaçu (ACENI) que, segundo o secretário Lucimilton, a tem sido cobrada pelo Município para melhorar o serviço.

Situações mais tranquilas são percebidas em Crato e Barbalha. Nos municípios, que somavam juntos quase 100 leitos de UTI, foram entregues mais 20 leitos pediátricos. Em caso de lotação no HRC, os leitos podem se destinar aos doentes graves de Covid-19.

Os novos leitos foram instalados nos hospitais São Francisco, em Crato, e Santo Antônio, em Barbalha. Segundo o vice-prefeito do Crato, André Barreto, as novas UTIs serão assistidas por 41 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos. O mesmo número vai atuar no Hospital Santo Antônio, garante o médico Guilherme Saraiva.

Uma das dificuldades mais frequentes para os hospitais da região é a obrigatoriedade de afastamento para profissionais atuantes com mais 60 anos e/ou com comorbidades, que não podem atender casos de Covid-19. Hospitais e secretarias de Saúde, não falaram sobre a quantidade de profissionais nessa situação, mas garantiram que novas equipes estão sendo treinadas para atender nas novas UTIs.

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