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Política

Viviane Bastos

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Cariri (UFCA); trabalhou na TV Verde Vale e hoje é âncora na Plus FM.

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Viviane Bastos

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Cariri (UFCA); trabalhou na TV Verde Vale e hoje é âncora na Plus FM.

Estratégia de ataque favorece oposição e Ciro deve mudar o tom nos próximos dias
Tentativa de elevar rejeição de candidatos com ataques não tem sido estratégia mais assertiva
(Foto: Reprodução)

Desde a pré-campanha, o candidato ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes (PDT), adotou uma estratégia que visava elevar a rejeição tanto de Lula (PT) quanto de Jair Bolsonaro (PL). Apesar de focar na pauta social, o nome do presidenciável não conseguiu alavancar. Na mais recente pesquisa divulgada nesta segunda-feira (22) pelo FSB e encomendada pelo BTG Pactual, Ciro aparece com 6% das intenções de voto.

Diante desse cenário, o diretório nacional decidiu encomendar uma pesquisa qualitativa na tentativa de direcionar o discurso do candidato. O que fica claro é que a estratégia adotada por Ciro, de atacar os adversários, não surtiu efeito. Pelo contrário, o fez perder popularidade no restante do país.

O cenário do Ceará tem seguido a mesma tendência. Pelo menos é o que fica subentendido nas declarações veladas ou mesmo diretas dos candidatos. Desde o rompimento da aliança PDT-PT e o lançamento das candidaturas próprias, o que se tem visto são trocas de acusações entre os antigos aliados da base governista.

Enquanto Roberto Cláudio (PDT), candidato apoiado por Ciro, acusa, o ex-governador Camilo Santana (PT) e apoiador de Elmano Freitas (PT), se defende. Apesar de o candidato ao Senado tentar se desvincular e evitar a troca de farpas, o tensionamento já se estabeleceu antes mesmo do início da campanha.

Quem tem se beneficiado com a briga dos antigos aliados é o candidato Capitão Wagner (União), que, reiteradamente, evita se envolver nas polêmicas. Durante ato de campanha neste final de semana, Wagner alfinetou os adversários e declarou: “A tônica da campanha até o dia dois é alegria. É paz e amor. Nada de guerra. Porque já existe guerra demais no Ceará”, avaliou. O nome do União Brasil permanece liderando as pesquisas de intenção de voto.

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