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Reforma da previdência municipal volta a pautar discussões na Câmara de Juazeiro do Norte
Elevação da alíquota de contribuição previdenciária e aumentos da idade mínima para aposentadoria e do tempo de contribuição são algumas das mudanças rejeitadas pelo sindicato da categoria.
Rogério Brito
Servidores lotam galerias da Câmara de Juazeiro do Norte. (Foto: Josimar Segundo)

Servidores efetivos do Município de Juazeiro do Norte lotaram as galerias da Câmara Municipal para reivindicar mudanças na proposta de reforma da previdência municipal, elaborada pelo Executivo. A matéria, que começou a tramitar em agosto, sequer foi apreciada pelas comissões e novas discussões sobre ela devem ficar para o ano que vem.

À frente da entidade que representa os servidores municipais, o líder sindical Marcelo Alves apontou impactos que a reforma poderá causar nos vencimentos dos trabalhadores. Além da elevação da alíquota de contribuição previdenciária, ele mencionou outras alterações rejeitadas pelo sindicato, como os aumentos da idade mínima para aposentadoria e do tempo de contribuição.

“A gente pede paciência para que a gente possa costurar algo que seja sustentável do ponto de vista previdenciário, mas que caiba no bolso do servidor de Juazeiro do Norte”, disse Marcelo Alves.

Aos servidores presentes, Capitão Vieira Neto (PTB) assegurou que a apreciação da proposta ficará para 2023. “Não tem votação no ano de 2022 de previdência na Câmara de Vereadores, mas é preciso que o sindicato traga uma contraproposta. Tem que ser debatida, mas dentro da razoabilidade”, afirmou o vereador.

Líder do prefeito na Câmara, Rafael Cearense (Podemos) disse que a gestão municipal está aberta para discutir com o sindicato mudanças na proposta previdenciária. “Eu como líder do governo carrego essa responsabilidade. Fico muito feliz se for possível esse diálogo”.

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