Investigadores russos disseram nesta quinta-feira que o homem suspeito de detonar uma bomba no metrô de São Petersburgo no início do mês tinha recebido dinheiro de um "grupo terrorista internacional" na Turquia, informou a agência de notícias RIA, citada pela Reuters.
O Comitê de Investigação da Rússia disse que Akram Azimov, irmão do suspeito de ter organizado o ataque, tinha transferido dinheiro da Turquia para o suposto responsável, Akbarzhon Jalilov, segundo a RIA.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia, o FSB (antiga KGB), afirmou ter identificou o mentor do ataque que matou 14 pessoas no metrô de São Petersburgo, informaram as agências russas. A afirmação foi feita pelo chefe do Serviço de Segurança do país, Alexander Bortnikov.
A russa polícia já detém 10 pessoas suspeitas de estarem envolvidas no ataque. Os detidos são cidadãos procedentes de países da Ásia Central, a maioria em São Petersburgo, como suspeitos de colaboração com o Estado Islâmico (EI) e outras organizações terroristas.
Nesta segunda-feira (17), o FSB anunciou ter prendido Abror Azímov, suspeito de ter treinado o terrorista Akbarzhon Jalilov, que morreu na explosão, em 3 de abril. Azímov, que foi detido na região de Moscou, está passando por interrogatório, segundo agências locais.
Segundo a imprensa russa, várias pessoas do entrono de Jalilov lutaram na Síria ao lado de grupos jihadistas, mas as autoridades ainda não confirmaram que o EI esteja por trás do atentado suicida.
Jalilov, de 22 anos, nasceu no Quirguistão, mas recebeu em 2011 a cidadania russa e, desde então, residia na antiga capital da Rússia czarista.
g1